quinta-feira, fevereiro 04, 2010

El Dourado - Daily Driver 1303S

Pensava eu que já estava a recuperar da doença “carochite agudus” mas eis que nova recaída deixou-me rendido.

Já há tempo que sinto necessidade de reformar um meu daily driver… um Mitsubishi Lancer apenas com 20 anos, somente 200.000kms mas sem capacidade de chegar à idade clássica… “muitos euros de investimento para conseguir tal feito”, feitas as contas, analisados os prós e contras, a conclusão é simples… mais um carocha desta vez para daily driver… já me estou a imaginar novamente, sem direcção assistida, vidros eléctricos, ar condicionado sem a possibilidade de exceder em demasia os limites de velocidades e consumos razoáveis.

Um 1303S de 1972 dourado, tablier todo estalado, alguns riscos e “bolhinhas” de ferrugem na “repintura” a querer ser uma espécie de “rat look” mas sem o conseguir pois está ainda em muito bom estado de apresentação, não dispensando a passagem pela garagem da cosmética…e pelo bate chapas para uns remendos necessários no fundo do carro, a não ser que opte por, à semelhança do carro dos Flinstones optar por andar com os pés no chão daqui a uns tempos.

O pior vem depois, um gajo afeiçoa-se ao carro, e vem mais umas jantes, depois uns pneus porque com a segurança não se brinca, um manómetro ficava bem e dá jeito, vamos a um cliente e ele pede-nos para dar uma voltinha para matar saudades do tempo de juventude… os bancos rotos dão mau aspecto… venham umas forras da tmi, um rádio para ouvir as novas de manhã é indispensável, mas da época sff e com umas colunas de caixa, somando um relógio de origem para o modelo em causa (muito caro) também é fundamental para não chegar atrasado, uns faróis de nevoeiro para ficar mais agressivo e causar a sensação de carro prioritário nos cruzamentos… até que chegamos aos sacos do Feira Nova cheios de roupa à porta de casa… e sem beijo de despedida.

Será que é muito frio passar uma noite sozinho no carocha a dormir? Acompanhado recordo ser muito agradável.

Que se lixe a taça, venha o S.

PS: Querida o carro é para meter em teu nome… é uma oferta minha…

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Encontros Vw´s a Ar a Sul e Sueste


Fenomenal, é uma das palavras que encontro rápidamente para descrever o primeiro encontro da comunidade Volkswagen refrigerada a Ar que se realizou pela primeira vez no Barreiro.

Foi no parque de estacionamento do Recheio, no Barreiro (com autorização prévia da gerência) que conseguimos juntar 26 viaturas e muitos amigos destas andanças para além de algumas estreias absolutas.

Antes das 09:30h já havia um elemento tal era o nervosismo e a preocupação para que corresse tudo bem começando depois a chegar o resto da comitiva, muitos vindo em pequenas caravanas chamando a atenção dos Barreirenses que há muito não viam tantos carochas num só dia.

O São Pedro tinha sido avisado com antecedência, tendo-se mostrado a favor do encontro, mas apesar disso ainda houve quem resolvesse não tirar os carros da garagem com medo da chuva, brindando apenas com a sua presença para dar força e apoio à iniciativa... só aqui estamos a falar de mais cerca de 5 carros, tirando os elementos que não puderam mesmo vir devido a avarias, restauros em curso e afazeres pessoais, enviando no entanto mensagens por telefone e/ou escreveram através de fóruns na net (mais 4) a darem também eles apoio.

Com isto apenas posso dizer que a satisfação é imensa, não podendo deixar de agradecer aos presentes com viaturas vw a ar, aos que apareceram de "plástico" com destaque para uma familia que veio de Sines de propósito, aos que deram apoio à iniciativa, à gerência do Recheio que autorizou a utilização do parque de estacionamento, passando por todos aqueles que foram passando a palavra a amigos e conhecidos tornando o evento um sucesso.

Não que a responsabilidade aumentasse, porque se trata de um encontro informal, sem conotações a ninguem particular, clubes ou fóruns, mas que era bonito continuarmos a ter estas adesões lá isso era...

Ainda houve quem dissesse que o sucesso se devia ao belo moscatel e aos Esses de Azeitão que iam desaparecendo à medida que o tempo passava, mas isso é falso... pois ninguem sabia. Foi uma oferta surpresa da Tavern Garage do Barreiro. Ainda por lá apareceu mais uma garrafa de moscatel velho, uma de vinho do Porto e uma de vinho da Madeira... que ficaram guardadas para o próximo...

Ainda agora acabou este e já tenho vontade que comece o próximo...
Este evento irá realizar-se todos os 4ºs Domingos de cada mês (manhã), por isso espalhem a palavra e apareçam... já no próximo.

mais de um ano depois...

Tem sido bastante dificil voltar a actualizar o blog, mas vou tentar pelo menos não passar tanto tempo.

Muito mudou, muitas novidades mas muito pouca disponibilidade... Agora o tempo é reduzido, com alterações sofridas a titulo profissional, houve algumas coisas que tive de abdicar e esta foi uma delas, pode ser que daqui para a frente as coisas estabilizem e volte a escrever com mais assiduidade.

A novidade mais importante neste tempo todo, é que já vem a caminho mais um Barreirense Carochista... lá para Julho já deve gritar qualquer coisa. (O Vicente).

Sendo a novidade mais actual, a da realização do 1º encontro de Vw´s a Ar no Barreiro.

Com tempo irei também fazer referência a novas experiencias vividas com os clássicos e também à estreia numa concentração Motard (Vidigueira 2009).

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Mourisotam Sputnik

Mais uma coisa rara, digo rara pois tenho ido a algumas concentrações e muitas buscas em sites de motas antigas e não me lembro de ter visto nenhuma Mourisotam Sputnik, trata-se de uma motorizada de 1964 completa e no ponto para se iniciar um restauro.
Umas dores de cabeça, ou talvez não pois é para se fazer com muita calma… essencialmente temos de adquirir uns aros de roda novos, os raios, os pneus e cameras de ar, umas bichas e também os cabos novos… isto é o essencial em termos de segurança e aparência também.
quanto ao resto ainda está em estudo, podendo ficar com aspecto de velho ou em estado de concurso, se for para se manter basta uma grande limpeza… mas estou convencido que a hipotese mais certa é a de uma pintura nova, pois a que está não me parece ser a original e está má demais para nos sentirmos confortáveis em qualquer exposição ou passeio que se efectue… o nivel de apresentação dos nossos veiculos atingiu um nivel de muito elevado e que agora é dificil baixar...

Esta não é minha, é de um membro da Tavern Garage, tendo sido adquirida já há muitos anos, estando fechada num armazém à espera da coragem (financeira) do dono.

Ficam umas fotos.

Agradeço toda informação sobre este modelo.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Apelo ao fusiveis

Tenho tentado por diversas vias convencer o artista da luz, também conhecido por fusiveis entre os colegas, a vir à tavern garage... é certo que é trabalho, mas também por lá há umas mini´s

Trata-se de um colega e amigo do caramelo, que desde o verão anda a adiar a visita, desde que teve o primeiro contacto com um carro à séria... um vw refrigerado a ar, neste caso foi o buggy.

Foi coisa rápida mas deu para ficar com a prova... uma foto para a posteridade.

se fosse outro talvez já tivesse arranjado outro electricista... mas o "puto" até pareceu porreiro e por isso merece uma 2ª oportunidade.

apelo: fusiveis, se leres esta mensagem... fica a saber que a ampulheta foi virada e o tempo está a contar.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Aos amigos da Montyparts…

Há muito que ando para escrever qualquer coisa sobre estes gajos porreiros que procuram sempre desenrascar o pessoal, chegou a hora…
Começando pela Sandra que no atendimento telefónico é sempre bastante prestável e bastante profissional no controlo da documentação, o Zé Pedro é o mais cómico, para ele está sempre tudo bem, quer é facturar, está sempre a perguntar se não é mais nada, tens a certeza? Tem no entanto uma coisa a corrigir, trabalhar numa casa especialista em carochas e derivados e possuir um Toyota, é um pouco estranho não acham? Quanto ao Zé-Zé é um rir, sempre com altos e baixos em termos de saúde, mas nem isso lhe retira o espírito sempre positivo e boa disposição, o Paulo sendo o elemento mais novo é aquele que é sempre enganado, quer ao telefone quer na loja… dá gozo meter-me com ele, no entanto acho que é um elemento bastante válido e com uma margem de progressão bastante grande, revelou em certas alturas ser mais do que um elemento ao serviço da Montyparts…
Deixando para o fim o patrão, esse cromo conhecido já internacionalmente, é já um verdadeiro amigo, um sonhador com metade dos pés assentes na terra, a quem lhe falta viver num mundo em que os dias tivessem 30 horas.

À equipa da Montyparts obrigado por este 2008, por terem-me ajudado a manter vivo o sonho dos clássicos, um agradecimento ao Paulo por ter ido num Sábado à noite de propósito à Loja por causa do 1º Overhaulin (ver caixa própria no Blog), ao Júlio e família pelo convite para ir ao Redondo no dia mundial do Carocha, ainda para mais um dia de recordações familiares muito fortes, por todo este espírito um especial agradecimento.

Quanto a 2009, Júlio, espero sinceramente que seja um ano de crescimento sustentado da Montyparts, fidelização da clientela, que te traga mais trabalho e novos sonhos. Que a nova Montyparts alentejana seja uma realidade rapidamente, que consigas desenvolver a tua actividade, especialmente na área que mais me diz respeito… os carochas.

Que os motivos de celebração se multipliquem, hajam bastantes concentrações e que estas sejam inovadoras… gostava de voltar a ver uma mega concentração em Portugal, mas um pouco mais à imagem das inglesas, francesas ou belgas… dignas também de aparecer nas revistas da especialidade.

Acredito na tua capacidade de mobilização, no engenho da tua equipa, na boa vontade do pessoal com vw´s a ar em participarem e ajudarem a criar esses eventos informais sem ligação a grupos, clubes, etc…

Bom ano 2009

domingo, dezembro 28, 2008

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Moto Clássica Alemã - Progress 200

Grande gozo está a dar o mini restauro desta mota rara, o objectivo é apenas colocá-la a andar gastando o mínimo possível dentro do indispensável para não colocar a segurança e fiabilidade em jogo. Assim, vai levar uns pneus novos, por agora chineses, vietnamitas ou lá o que é… apenas porque são bastante mais baratos e para o que vai andar é mais do que suficiente, cameras de ar novas, cabos e bichas novos, a torneira da gasolina também foi necessário substituir, levou também uma peça nova no carburador (guia da agulha), o vidro do farol estava também ele partido e foi substituído, um lâmpada nova, duas baterias de 6v, para além do farolim traseiro que teve de vir da Alemanha que acabou por ser mais de metade do valor já gasto. A parte divertida é a exclusividade da mota e o pouco conhecimento e informação sobre a mesma.

Penso que deva ser a única em Portugal, o que é pena pois é uma moto muito elegante e que em qualquer parte onde esteja chama a atenção ganhando uma espécie de personalidade própria.

É inglesa? Qual a marca? E o modelo? Qual a motorização? De 1957 com motor de arranque! Rodas de raios numa scooter!!! Que esquisita… São apenas os vários inícios de conversa que giram em torno da moto.

Para já um agradecimento ao Manuel Elias, Caramelo e ao Manelito que têm dado umas ajudas preciosas

Volkswagen Variant L

De volta à estrada…

Já foi há alguns dias mas…

A Variant está novamente a circular e a espalhar o charme e robustez por essas estradas fora. O caramelo ganhou mais esta batalha, conseguiu vencer a desmotivação que geralmente se instala muitas vezes nos restauros dos carros e que também muitas vezes leva ao abandono dos projectos.

Este projecto é para avançar, e com muita garra, muito tempo investido lá se conseguiu arranjar uma solução interna para voltar a colocar o carro a andar… apesar do transplante de órgãos de outro carro.

Foram várias as soluções que se foram apresentando, desde a compra de um motor novo “made in México”, a compra de um refeito by Remtec… ambos com valores finais acima dos 2000€. Passando pela aquisição de um bloco através de um contacto do Fórum da Garagemvw.com que se revelou um fiasco… 150€ para o lixo, não se aproveitou nada, quando supostamente o motor estava em bom estado… que era apenas abrir, verificar, fechar… meter umas cabeças e por a rolar… pois bem… o trabalho que se teria no bloco original era exactamente o que se teria de fazer neste… e já se tinha chegado à conclusão que não valeria a pena dado os preços praticados pelos torneiros e valores do material. Era ingrato colocar algumas peças novas e aproveitar outras em estado razoável… ou bem que se arranja para se estar descansado ou não se faz nada e usa-se até partir.

Adiante… o problema ficou resolvido, e agora é desfrutar. Parabéns Caramelo, bom trabalho!

terça-feira, dezembro 23, 2008

Confraternização de Natal da AAVAC

Que grande aventura, há muito que ando nestas coisas… mas como esta nunca tinha passado.

Resumidamente, pois caso contrário teria muito que escrever…

Começando por falar nos últimos dias anteriores ao passeio, foram bastante atarefados em que a hora do “xixi cama” superava normalmente a uma da manhã… na manhã seguinte é que eram elas…

Adiante, chegados dia D, tudo estava pronto e a postos para gozar e disfrutar o dia, conversar com os amigos, falar do que gostamos, ver bonitas obras de arte circulante… Até ao primeiro check point tudo correu muito bem… todos os veículos estiveram à altura: um vw1200 de 1959, um vw1200 de 1963, um vw1302 cabrio de 1971, um vw 1303 de 1972, uma vw Variant L de 1972, um Ford Cortina MkII de 1969 e uma Progress 200 de 1957, para além da Mini Puch EFS que ia na mala da Variant e que também deu um ar da sua graça entre alguns elementos da comitiva que aqui e ali iam fazendo alguns comentários e lembrando-se de algumas do género ou iguais que possuíram.

Foi mais uma excelente participação da Tavern Garage do Barreiro em mais um evento organizado pela A.A.V.A.C., 15 elementos e 8 veículos. Mas o pior ainda estava para vir, após o briefing e já de barriga cheia do pequeno-almoço patrocinado pela MAKRO de Palmela, já no IC antes das portagens o cabo de acelerador da mota dava sinais que alguma coisa não estava bem, juntamente com o motor da mota que dava sinais de agarrar. A caravana seguiu… ficaram apenas alguns elementos numa curta caravana que serviram essencialmente para dar apoio moral ao Caramelo que queria a todo o custo participar no evento, ainda para mais porque era uma estreia neste tipo de coisa.

Era o serra cabos do cabo do acelerador que não estava a aguentar, com muito jeitinho lá o Caramelo conseguiu colocá-lo no sitio, dar-lhe uma apertadela mais forte e lá conseguimos seguir viagem… mas pouco tempo depois e já em plena Auto estrada o pior estava para vir… a mota começa a falhar, um pouco mais à frente junto a um telefone de assistência lá parámos… colete vestido para disfarçar, sinal de seguida para os outros não pararem na Autoestrada por causa da GNR-BT… e 2 minutos depois estávamos de volta à estrada… mas com muita loucura à mistura, o Caramelo vinha na mota agarrado à Variant, a um ritmo mais lento, mas mesmo assim acima do mínimo imposto. Já quase perto da saída arriscou voltar a meter a moto a trabalhar, aproveitando a descida… e lá foi ele novamente sem que a mota se voltasse a ressentir.

Volta aqui, volta ali estávamos perdidos… mas isso foi apenas uma questão minutos, nada que uma inversão de marcha não resolvesse e nos colocasse de novo no sentido correcto. Já na Quinta da Regateira em Lazarim, muito bonita por sinal, foi um fartote de boa disposição, desde ver o Miguel a cantar, o Caramelo a receber um mais que merecido prémio…

segunda-feira, dezembro 01, 2008

O Regedor do Lavradio e arrebaldes

Figura incontornável da freguesia do Lavradio no Barreiro, o Marcial ou barbas como é conhecido é um autêntico “prato”.
Mecânico de profissão, juntamente com o seu cão Pit fazem uma bela dupla, passam a maior parte do tempo na Quimiparque numa pequena oficina que por vezes se transforma em espaço de comes e bebes.
Cerveja tem de ser Sagres… pois as outras fazem segundo ele comichão no “Guedes”, mas esta é apenas uma das saídas, entenda-se expressões linguisticas que o Marcial insiste em brindar-nos.
Conhecedor de termos, usos e costumes alentejanos profundos, juntamente com outros elementos do grupo, também alentejanos de nascença ou perfilhados é um “ver se te avias” de rir e boa disposição. Destas junções e troca de conhecimentos lá vão saindo uns pitéus fabulosos… por vezes ainda não se fez um já se está a pensar que um dia se deveria fazer isto ou aquilo… dá para imaginar o gosto destes rapazes pela boa gastronomia portuguesa, apreciadores dos primeiros copos de tinto… do garrafão, os seguintes são apenas para marchar.
Em casa e no negócio as coisas não correm de feição, o negócio também anda fraco, a bebida, o tabaco, os amigos, ou mesmo a solidão costumam ser conselheiros nas noites frias em que não é possivel ir à pesca.
“O siga para diante”, “ò tente e ó contente” ouvem-se também com frequência mas não escondem o homem triste por detrás da barba especialmente quando o seu clube não lhe dá as alegrias necessárias para combater no dia seguinte os venenosos advesários.

MINI MOTA PUCH EFS


Aqui há uns tempos descobri no meio das tralhas de um amigo, uma mini mota à qual achei piada, acabando ele por me a oferecer sem ter os documentos…

Nunca tive visto nenhuma, nem sabia bem o que aquilo era… algumas pesquisas na net, até que resolvi restaurá-la antevendo a reacção de miudos e graudos.

O 1º passo foi fotografá-la para que na fase da montagem se dissipassem eventuais dúvidas que pudessem surgir na fase final de montagem

O 2º passo foi desmontá-la completamente, decapar o quadro, suspensão, depósito… etc

Verificar o que deveria ser substituido e comprar novo, caso da vela, filtro de gasolina, filtro de ar (uma vez que já não tinha o original), bichas e cabos e serra cabos todos novos, manetes novas, câmeras de ar, porcas e parafusos todos de inox… os primeiros gastos

Depois chegou a fase de tratamento, aparelho escolha da côr e pintura, seguindo-se a fase da montagem que foi a mais rápida devido ao entusiasmo crescente ao mesmo tempo que era criado uma data limite… festa do 1º aniversário da minha princesinha.

E assim foi, chegada a vespera montou-se as ultimas coisas, mas sem a experimentar… o grande momento estava marcado para o dia seguinte diante de todos os convidados… o risco era elevado, e a vergonha poderia ser imensa… mas não, a motinha portou-se às mil maravilhas e durante a tarde toda a miudagem e gandulagem deliciaram-se não se importando com a chuva e piso escorregadio… deixando no final a mota pronta para a lavagem.


Voltando ao inicio da história, depois de algumas investigações… cheguei ao proprietário da mota que por coincidência é pai de um conhecido, vou assim conseguir legalizá-la…

segunda-feira, setembro 29, 2008

Overhaulin - parte II

foi mesmo inglório... dois ou três dias depois e já sem a correria por causa do tempo, foi a vez de acabar o trabalho e colocar o motor no sitio, ligar os fios, cabos... etc, até dar à chave.
A custo lá se meteu o motor a trabalhar, mas eis que de repente o sacana do motor como que chateado por alguem estar a acabar com o sossego de alguns anos vingou-se derramando oleo através da bomba de óleo.
conclusão: temos novamente de ter o trabalho todo... assim mais vale passar novamente ao plano A, sem pressas e apenas com um único objectivo... ficar definitivamente arranjado como deve ser.
Ao amigo caramelo que nunca perdeu a boa disposição, apesar de ligeiramente desiludido um grande abraço e força de vontade para continuar neste mundo dos brinquedos para adultos.

Overhaulin à portuguesa…


Ainda estávamos nós na fase de experimentação da Variant, todos satisfeitos com a aquisição, quando de repente ela pregou-nos uma grande partida.

Depois de adquirida e após ter efectuado alguns km´s, cerca de 100 em trajectos relativamente curtos ao mais alto nível, IPO sem anotações… enfim tudo parecia funcionar perfeitamente até que era chegada a hora de a esticar um pouco mais.

Como tínhamos de ir à Montyparts na tradicional romaria dos sábados de manhã, buscar umas coisas sem grande importância, dar dois dedos de conversa com os amigos e ao mesmo tempo apresentar a Variant ao pessoal.

Chegada à porta da loja, reparámos que havia uns salpicos de óleo na parte traseira da carrinha, uns pingos no chão… depois de arrefecer fomos tentar identificar o problema, era o retentor da cambota entre o motor e a caixa.

Assim já tínhamos petisco… tínhamos de tirar o motor fora, não estando deveras nos planos mais próximos, mas o pior estava para chegar.

Vimos o nível de óleo, colocámos o que estava em falta e acrescentámos um pouco mais para compensar o que iria perder na viagem de regresso.

Peças compradas, despedidas efectuadas e alê que se fazia tarde para o almoço, íamos em plena A2 a rolar calmamente quando já perto das portagens de Coina tivemos de encostar, vinha ao volante quando de repente oiço o barulho tradicional do motor a ficar ligeiramente mais rouco e parámos logo.

Como ficávamos relativamente perto da bomba de gasolina da Quinta do Conde, ainda o caramelo se aventurou a saltar a vedação da Auto-estrada e ir buscar uma embalagem de óleo.

Colocado o óleo, já depois de ter chegado entretanto a carrinha de assistência da Brisa, pensámos isto é Volkswagen vai ser só dar à chave e andar.

Pela primeira vez em dez anos de VW enganei-me… não deu, ficámos mesmo apeados… o motor agarrou.

Nisto e com aquela raiva toda, contactos efectuados, ideias pelo ar decidimos efectuar um overhaulin à portuguesa.

Eram sensivelmente 15h quando o reboque chegou, não tínhamos ainda almoçado, tínhamos uma jantarada já combinada e uma concentração no dia seguinte às 8:30h, o Objectivo era levar a carrinha novamente a trabalhar.

Foi um resto de tarde árduo, desliga fios, desmonta motor, tira chaparias, tira todo o resto de coisas como carburadores, bomba de gasolina, alternador… etc, etc.

Fomos aos poucos anulando as possibilidades até que chegámos à pior conclusão, o motor tinha agarrado no pior sitio, na biela (apenas uma).

A tarde já ia longa, identificado o material que fazia falta era tempo de pedir um favor ao Júlio Monteiro que mais uma vez se prontificou para ajudar dentro das possibilidades, em stock na loja havia todo o material que seria necessário para voltar a meter o motor a trabalhar, mas havia um senão, o Júlio estava no Alentejo e o objectivo era fazer uma directa.

Também se conseguiu dar a volta à situação, o Paulo que é um novo elemento da equipa Montyparts mostrou-se também ele disponível para ajudar. Mostrou também que é realmente um amigo, acima de tudo um gajo à maneira.

Até desmontarmos tudo e à maneira que íamos desmembrando o bloco do motor, fomo-nos infelizmente apercebendo que aquele bloco já tinha sido aberto e que o trabalho efectuado na altura não tinha sido o mais adequado, verificámos por exemplo que uma saia do Pistão já tinha sido soldada, que havia alguns desgastes que não tinham sido compensados com o material adequado, as próprias camisas já apresentavam algumas manchas e riscos significando que mais cedo ou mais tarde haveria um consumo indevido de óleo.

Resumindo, tivemos de passar ao plano B, lá na garagem existia um motor 1600 proveniente de uma Brasília todo reparado e pronto a colocar num carro, no entanto havia um problema, no tipo 3 existe uma trave que é o apoio do motor ao chassis enquanto que na brasília ou nos carochas não existe esse apoio, assim existe uma alternativa, um kit que aproveita os pernes da bomba de óleo para adaptar a essa trave.

Lá começámos o processo inverso de montagem do motor… mas já exaustos e chegados às 07:30h rendemo-nos e em vez de irmos conforme combinado de variant… lá tivemos de ir de 1303.

Fomos à concentração de motos antigas do Pinhal Novo e também à concentração do Hacets na Baixa da Banheira.

Depois de almoço, com o cansaço acumulado já não houve condições para acabar o trabalho (cerca de mais 2 horas de trabalho pela frente…), ficando para efectuar durante esta semana.

Foi inglório, mas de extrema utilidade ao nível do conhecimento mecânico adquirido.
Quanto ao bloco original da carrinha, vai ser preparado já sem pressas… peça a peça.

terça-feira, setembro 23, 2008

Finalmente…

É caso para dizer… finalmente, isto porque após alguns pares de anos a tentar convencer o amigo, o mecânico e compincha de serões passados de volta de clássicos. O Caramelo como é principalmente conhecido para além de outras alcunhas também engraçadas mas que não chegam a solidificarem, como é o caso de Einstein, cabelo de fusível, Boozo, passando pelo Sôr Carvalho, Vitor, Arginaldo ou outro nome que se entenda só para facilitar.

Após termos conhecimento que um amigo comum tinha uma VW Variant 1600L de 1972 em muito bom estado geral, parada desde 1994 sem nunca ter efectuado qualquer inspecção periódica… o amor foi à primeira vista, tudo se enquadrava até mesmo a cor da carrinha parecia ter sido escolhida de propósito para o novo dono.

Há já alguns anos, desde que fui afectado irremediavelmente por esta doença que tenho visto ou sabido de alguns clássicos para vender, posso adiantar que poucos foram os que vi neste estado tão puro e em tão bom estado, desde os estofos irrepreensíveis, caixa e motor impecáveis, sem qualquer podre ou vestígio de remendos. Fiquei deveras surpreendido.

Quanto ao modelo em si, apesar de gostar mais do notchback, a squareback acaba também ela por ser bastante elegante e com potencial para personalizar, parece que já estou a imaginá-la rebaixada, umas jantes BRM ou Fuchs… numa cor mais para o escuro, tudo o resto de origem com a reposição dos pára-choques e espelhos retrovisores cromados e também um friso lateral que já lhe falta.

Mas resumindo, só vendo é que acreditei que um gajo destes, por vezes frio, tão distante destas coisas de gostar de clássicos poderia alguma vez revelar tamanha felicidade ao efectuar a compra da carrinha… era vê-lo com um sorriso de orelha a orelha.

Agora as conversas inclusivamente até já são outras, “isto ficava bem assim…” “quanto é que poderá custar esta peça?” “tens o contacto do tal fulano que vende o material XPTO”

segunda-feira, setembro 22, 2008

Novos Brinquedos

Se há uns anos me dissessem que eu iria no futuro andar de moto, eu diria que era muito pouco provável, e possuir uma estava completamente fora de questão.

Foi coisa que nunca gostei, ou pelo menos assim o pensava e dizia, considerava-o um objecto perigoso e as noticias nos jornais e conversas de jardim não ajudavam… eram uns atrás dos outros que por isto ou por aquilo tinham caído, aleijado ou mesmo morrido.

Enfim! A juntar a isto e após a rápida passagem pelos 15, 16 anos em que a malta tinha Target´s, BW´s, DT´s, algumas XT´s… e eu de bicicleta montanha das primeiras, uma Orbita que estava marcada por 25 contos mas que com o desconto ficou em 22,5…

Nessa altura só me lembro de andar no meu quintal numa suzuki TS, em que não passei da 2ª mudança… até 2006 não voltei a andar, nem sequer à pendura, motos não era sem duvida o meu gosto.

A certa altura e com o “aperfeiçoamento” da paixão pelos clássicos de quatro rodas, a montanha de revistas da especialidade, as resmas de fotografias, as concentrações, os passeios, os simples convívios e as imensas conversas despoletaram a curiosidade e algum interesse pelas 2 rodas antigas.

Assim, fui-me mentalizando que seria interessante adquirir uma vespa, pintá-la da cor do carocha, colocá-la num atrelado e acoplá-lo ao carro… imaginava o conjunto e até que gostava.

O problema é que as vespas mais engraçadas eram todas mais de 50cc e era necessário a carta de condução… o tempo foi passando, os grupos vespistas aumentando, tornando-se as vespas um objecto de culto a larga escala, e com isso a prática de preços absolutamente absurdos em alguns casos.

Com o Euro 2004, foi vê-las a passear, acho mesmo que nessa altura atingiram o topo, nunca tinha visto tantas como vi nesse ano, foi uma loucura… até direito a vários minutos de tempo de antena tiveram, era realmente engraçado.

Em 2006 e com alguma disponibilidade lá me aventurei a tirar a carta de moto, sem qualquer experiência, tendo sido difícil a habituação àquele veiculo estranho que se acelerava com as mãos, colocava-se mudanças com os pés, e que não tinha vidro dianteiro para protecção do vento e mosquitos.

Durante o período de aprendizagem, inicialmente com uma 125cc, em que até se manobrava bem e depois com uma 600cc muito mais nervosa, em que o respeito era muito maior. A fazer os oitos houve uma vez que com uma queda estúpida (quase parado), repensei o que estava ali a fazer… mas tinha de ir até ao fim, e passadas algumas semanas estava habilitado a andar de moto, com o total desconhecimento dos meus pais que sempre me desaconselharam este tipo de veiculo.

Adiante…

As oportunidades foram surgindo, as possibilidades financeiras coincidindo até que um amigo me falou, desaconselhado as vespas por algo mais interessante, bonito e ao mesmo tempo valioso… 1ª moto… uma Norton Dominator 88 de 1955.

As buscas na net, nos livros e nos entendidos começaram, e todos gabavam as qualidades da moto evidenciando características únicas do modelo, do ano e da própria marca… continua parada à espera de restauro, numa fase de reunião das peças que fazem falta.

Este ano tinha pensado em começar a fazer algo nela, mas eis que aparece um negócio que não consegui resistir… uma moto com sidecar e outra algo estranha de 1957 que ao mesmo tempo era muito engraçada e desconhecida.

A moto com sidecar, não é carne nem peixe em termos de idade, não se pode considerar antiga nem nova, pois é de 1983… japonesa e grande como o caraças, estando acoplada a um sidecar velorex 700 que vinha montado principalmente nas Jawas.


A outra moto é uma Progress 200, tipo scooter com rodas grandes, motorização Sachs a fazer lembrar as Zundapp Bella em termos de aspecto global. Das buscas que fiz na Net apenas encontrei fotografias de 3 motos iguais, o que me leva a crer que se trata de uma raridade, a sorte no meio disto tudo é que a moto está 95% completa, faltando apenas o farolim traseiro da Hella, que com alguma sorte à mistura partilhava com outras motos alemãs a mesma peça.


Continuo a considerar tratar-se no entanto de veículos bastante perigosos, em que atenção e o respeito têm de ser no máximo. O prazer ao volante é realmente muito apesar dos km´s percorridos ainda serem muito poucos.

Mais um infectado…

O Miguel, mais conhecido por engenhocas, uma espécie de engenheiro prático, o tipo de “gajo” necessário em qualquer ramo de actividade. É mais um daqueles que inventa e reinventa o que for necessário.
Foi também ele apanhado por esta doença contagiosa dos refrigerados a ar, o carinho por estes carros já vinha de longe mas as possibilidades nunca o tinham permitido.
Já possui um Golf II quase GTi, e um Suzuki, raro ao que julgo saber, chegou a hora de aumentar o nº de dependentes do agregado familiar… um carocha 1303 de 1972 mesmo no ponto para um restauro à séria.
Mecanicamente impecável, algum trabalho de chapa a fazer nos sítios do costume, uma pintura e a substituição natural das borrachas… para além de tudo o resto que vai aparecer certamente.
“Ao Júlio Monteiro, Hugo e outros… parabéns pois existe mais um cliente de peças vw”.

Ao Miguel Engenhocas também os meus parabéns pela compra, especialmente deste modelo que gosto particularmente e as bem-vindas a esta família.

quinta-feira, julho 24, 2008

Cambada de malucos…

Estes gajos da Tavern são mesmo malucos, um deu-lhe a pancada de restaurar aos poucos o Fúrias… nada menos que um Renault 19 chamade, outro anda de volta de uma Passat de 93 e dos barulhos fantasmas que ora incomodam ora desaparecem.

As férias servem é para estas coisas… haja qualquer coisa para entreter, sim porque para estes alentejanos lá fora está uma grande calma (expressão empregue nos dias abrasadores, que segundo ele nem na praia se está bem).

Os vizinhos que aos poucos fazem parte da família Tavern, entretêm-se a ir às amêijoas, aparecendo todos molhados, enlameados e a queixarem-se das dores nas costas, devido às várias horas passadas de cu pró ar.

O engenhocas dos escapes, esse anda sempre com ideias sensacionais que lhe ocupam o tempo entre clientes… é conhecido pelo Sôr Eng… tantas são as engenharias que lhe saem da caximónia.

O Faíscas é o eterno líder politico… faz tudo, arranja tudo mas obra feita e completa nem vê-la…é só promessas, acabando por ser engraçado gozar com ele acerca de várias coisas, por exemplo a ligação do compressor, o funcionamento do extractor, as pinturas, etc, etc… no entanto e verdade seja dita é o que mais tralha arranja aparecendo todo satisfeito com as “conquistas” efectuadas. As últimas foram um toldo de um café, montes de cadeiras e mesas em alumínio que dão para um casamento, mesa de matraquilhos, ventoinhas… e já se fala de uma maquina de setas.

O Vilaverde, esse coitado é a eterna vitima do resto do pessoal, tem sempre os carros “atravancados” para sair, ou é a mesa, ou são as grades de cerveja, bicicletas ou outras coisas que têm de retirar da frente para poder sair com os carros, sendo desmotivante e deveras cansativo ter de arrastar tudo de um lado para outro para dar uma volta de meia dúzia de Km´s, isto sendo optimista… porque os carros de uma inspecção para outra cumprem mais distância entre a garagem e o próprio centro de inspecções.

Mas ao fim do dia, as famílias, crianças e adultos lá se encontram, bebe-se um cafezito expresso, dois dedos de conversa e xixi cama, no dia seguinte o mesmo ritual, parecendo mesmo que aquele tempo que se passa na Tavern Garage é como aquelas maquinetas que carregam as baterias dos carros, dá-se um pouquinho de energia para suplantar as agonias dos chefes e colegas de trabalho.

quarta-feira, julho 23, 2008

O Caramelo…

Personagem caricata que merece referência no Blog. Para além dos laços de amizade existe um respeito enorme por alguém que faz tudo… ou quase tudo, desenrascando uns e outros.

Li recentemente numa revista de veículos antigos que existia um tipo muito conhecido que era “pau” para toda a obra, mesmo que não soubesse fazer… inventava. Quer fosse carros, motas, trabalhos em casa, era um faz tudo, desenrascava toda a gente ficando conhecido por isso.

Este Caramelo como gosta de ser chamado, é também ele um faz quase tudo, é mecânico de profissão em oficina automóvel de um grupo económico cotado em bolsa, mas por fora faz os seus “biscates” em parcas instalações abarracadas que não é mais do que um conjunto de ferros e barrotes tapados com telhas de chapa ferrugentas e dois portões.

As ferramentas são as básicas… nada de elevadores, computadores ou qualquer outro tipo de máquina usual em qualquer oficina moderna… apesar de por lá vermos um enorme compressor, jogos de qualidade e arrumação q.b.

Este artista cómico de aspecto, parecendo uma caricatura mal feita de uma qualquer banda desenhada, está sempre a rir, e a colocar os outros bem dispostos… porque tristezas não pagam dívidas. Aliando esta boa disposição à qualidade do serviço apresentado… só pela maneira como se veste, o cabelo esfregona que tem e as macacadas que faz é digno de um qualquer vídeo amador do youtube.

Este caramelo também desenrasca, mas aí é uma escolha do cliente… a responsabilidade nesses casos não lhe pode ser imputada, e em tempos de crise aparecem muitos mais clientes do desenrasca do que o era de esperar… infelizmente.

Mas falando dos outros ofícios, desde soldador, canalizador, electricista, até cozinheiro e bom garfo à mesa entre outras funções faz com alguma facilidade… à mesa é pena por vezes não o ver acompanhar devidamente as refeições dando primazia à sua amada Coca Cola e outros reles refrigerantes. Este gajo é maluco, por vezes o penso, outras até o digo em voz alta… entre outras coisas, a sua peculiar maneira de estar e falar com as pessoas que pouco conhece é exactamente igual às da família ou conhecidos de longo tempo… é tudo por tu… tu isto, tu aquilo. Por vezes até quando calha apresentar a outras pessoas, o primeiro impacto deve ser de estranheza mas logo passa porque é fácil às pessoas verificar que se trata de uma pessoa simples, humilde, com princípios, respeitadora, que gosta de falar do que sabe, que gosta de aprender e que dificilmente diz não.

Foi nomeado recentemente condutor particular da Tavern Garage do Barreiro para as próximas deslocações uma vez que não bebe, mecânico, desempanador e cortador de ananás


O próximo passo é convencê-lo a ter o seu próprio veículo clássico…

segunda-feira, julho 14, 2008

Vitima de Vandalismo

No passado fim-de-semana de Sexta para Sábado em frente à porta de casa, os amigos do alheio resolveram entre vários carros seleccionar o meu para investigar o seu interior.
Usaram o método da chave de fendas, colocando-a entre a borracha e o vidro da porta e a própria borracha… depois é segundo dizem segue-se um ligeiro “poc” e o vidro transforma-se em pequenos mil estilhaços.

Ao que parece não levaram nada, pelo menos que eu dê conta… ficou-se apenas com a manhã de sábado estragada a tentar arranjar um vidro para substituir… Nem na marca, nem na Carglass, entre outras… teve de ser mesmo de uma carrinha táxi estampada ao preço de novo (que só vinha passados 3 dias).

Afinal levaram, levaram… ai isso é que levaram, pelo menos 25€ da carteira que foi o preço do vidro.

Teorias:
1- Será que quiseram ver o interior da carrinha, sentarem-se ao volante e imaginarem-se a conduzir por essa estrada fora.
2- Será que é algum aviso
3- Será pura delinquência

99- Ou será alguém que não gosta da Kitty




Moral da hitória: Continuar a não deixar objectos de valor dentro do carro e não pensar que estas coisas só acontecem aos outros.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

O primeiro carro...

100 anos ou mais...

“estórias” de outrora que fazem parte da história de família.

Relatos de história. Através de meus pais e documentação existente na família vou sabendo aos poucos das raízes genealógicas, estórias, vivências e relatos no mínimo engraçados…

Entre algumas e relacionadas com o mundo automóvel a que dou particular atenção, existe uma que me deliciei a ouvir.

Meu bisavô, da parte de minha mãe, a qual me vai contando estórias vividas e ouvidas de tempos antigos, era um visionário, procurando através de várias viagens pela Europa no inicio do séc. passado adaptar, melhorar e inventar novas máquinas industriais, tendo criado algumas que viriam a ser utilizadas na Fábrica Herold, que era uma das mais importantes corticeiras nacionais possuindo instalações no Barreiro, Vendas Novas e Sines.

Era uma pessoa de bem, respeitadora e respeitada no seio desta família industrial, ao mesmo tempo que era a pessoa onde era depositada toda a confiança da gestão da fábrica. Assim e por via disso era também que tinha algum poder de influência.

Numa das viagens à Alemanha e com os primeiros carros a circular, resolveu com autorização dos patrões trazer um para o Barreiro sendo o primeiro carro a circular nesta Cidade, não existindo nos registos familiares qualquer alusão ao ano, ou modelo do veiculo… existe apenas a fotografia da frente do carro com ele ao volante.

Existem duas "estórias" que eram contadas por uma tia de minha mãe já falecida que me despertaram alguma curiosidade e que em parte é parecida com outra referida em revistas de carros antigos.

Numa viagem dos patrões da fábrica Herold às suas instalações de Sines, com o meu bisavô ao volante do carro e chegados a meio da viagem houve um animal que se assustou provocando ira e estupefação na população local, e que ao verem aquele veiculo estranho quiseram retê-los provavelmente para chamar alguma autoridade. O incidente ficou resolvido quando o condutor do automóvel referiu que estavam a abrir caminho para El-Rei passar… a partir daí a população mudou o seu comportamento e acabou desejando-lhes boa viagem.

Outra estória que cresci ouvindo foi que o meu bisavô depois de tanto tentar convencer um médico local, (Dr. José Pedro da Costa) de quem era familiar, este lhe terá dito que compraria o carro se este o levasse no automóvel ao cimo da serra da Arrábida, pois não acreditava na altura que tamanho feito fosse conseguido.

Não sei o resto da estória, não sei se realmente o médico acabou por comprar um carro, mas que o carro subiu a serra lá isso subiu.

Existe outra fotografia de um carro antigo, alguns anos mais recentes também do qual também não tenho qualquer informação sobre o ano, marca ou modelo.


Acho que em parte o bichinho dos carros antigos na familia está explicado...

terça-feira, janeiro 01, 2008

Feliz 2008

Os desejos de um bom ano 2008, com saúde, pão e vinho na mesa, dinheiro para gasolina e para eventuais novos projectos automobilisticos. (clássicos sff)

Um abraço aos amigos, beijos às cachopas e cumprimentos ao resto do pessoal.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Confraternização de Natal

Realizou-se no dia 16 de Dezembro mais um passeio de Natal realizado pela A.A.V.A.C. em que a Tavern Garage Barreiro marcou presença através de vários elementos, e como o tema era pela integração de gerações a minha pequena princesa foi também recordar passadas 3 semanas o primeiro passeio de automóvel, só que desta feita o carro foi outro vw carocha... um 1303S.
Acho que este carocha também está aprovado, uma vez que ela pouco se queixou.
Foi um dia bastante divertido apesar do frio que se fez sentir de manhã, e a organização do evento esteve bastante bem apesar de ainda se reparar aqui e ali algumas distinções entre associados.
A tertulia de amigos da TGB levou um cortina MKII, uma Mini pick-up, um Vw 1200, um 1300, um 1303, um 1303S e um 1302 cabrio, 14 adultos e uma bébé devidamente equipada com o simbolo colocado no fato comprado para o efeito.
A concentração foi no café "A Padeirinha" em Santo André no Barreiro, propriedade de outro elemento da TGB que por motivos profissionais não deu o seu contributo durante o resto do dia mas despertou-nos e aqueceu-nos com o café matinal, seguindo em mini caravana para a Makro de Palmela em que nos juntámos a mais viaturas ultrapassando a barreira dos 100. O convivio foi palavra de ordem, altura para cumprimentar outros elementos e vendo carros que apenas conseguimos apreciar nestas alturas.
Depois seguiu-se em caravana até Palmela com paragens para apreciar outros carros de coleccionador particular da região, e novo convivio na Misericórdia local até que chegámos ao local da refeição (Quinta das Façalvas), em que o serviço estava muito bom mas relegado para 2º plano pela beleza da quinta e paisagem maravilhosa que nos proporciona.
A refeição misturada com a animação de convidados correu também ela de acordo com o esperado e desta feita não houve os compadrios habituais para a entrega de prémios beleza, restauro, melhor carro...etc etc, o que foi positivo pois assim ninguém saiu triste ou com o sentimento de injustiça.
Para acabar e com um espirito de festa eis que o presépio da quinta precisava de um pequeno ajuste para o momento Kodak... foto para memórias futuras.
Gostei! E certamente voltarei a repetir.