Se há uns anos me dissessem que eu iria no futuro andar de moto, eu diria que era muito pouco provável, e possuir uma estava completamente fora de questão.
Foi coisa que nunca gostei, ou pelo menos assim o pensava e dizia, considerava-o um objecto perigoso e as noticias nos jornais e conversas de jardim não ajudavam… eram uns atrás dos outros que por isto ou por aquilo tinham caído, aleijado ou mesmo morrido.
Enfim! A juntar a isto e após a rápida passagem pelos 15, 16 anos em que a malta tinha Target´s, BW´s, DT´s, algumas XT´s… e eu de bicicleta montanha das primeiras, uma Orbita que estava marcada por 25 contos mas que com o desconto ficou em 22,5…
Nessa altura só me lembro de andar no meu quintal numa suzuki TS, em que não passei da 2ª mudança… até 2006 não voltei a andar, nem sequer à pendura, motos não era sem duvida o meu gosto.
A certa altura e com o “aperfeiçoamento” da paixão pelos clássicos de quatro rodas, a montanha de revistas da especialidade, as resmas de fotografias, as concentrações, os passeios, os simples convívios e as imensas conversas despoletaram a curiosidade e algum interesse pelas 2 rodas antigas.
Assim, fui-me mentalizando que seria interessante adquirir uma vespa, pintá-la da cor do carocha, colocá-la num atrelado e acoplá-lo ao carro… imaginava o conjunto e até que gostava.
O problema é que as vespas mais engraçadas eram todas mais de 50cc e era necessário a carta de condução… o tempo foi passando, os grupos vespistas aumentando, tornando-se as vespas um objecto de culto a larga escala, e com isso a prática de preços absolutamente absurdos em alguns casos.
Com o Euro 2004, foi vê-las a passear, acho mesmo que nessa altura atingiram o topo, nunca tinha visto tantas como vi nesse ano, foi uma loucura… até direito a vários minutos de tempo de antena tiveram, era realmente engraçado.
Em 2006 e com alguma disponibilidade lá me aventurei a tirar a carta de moto, sem qualquer experiência, tendo sido difícil a habituação àquele veiculo estranho que se acelerava com as mãos, colocava-se mudanças com os pés, e que não tinha vidro dianteiro para protecção do vento e mosquitos.
Durante o período de aprendizagem, inicialmente com uma 125cc, em que até se manobrava bem e depois com uma 600cc muito mais nervosa, em que o respeito era muito maior. A fazer os oitos houve uma vez que com uma queda estúpida (quase parado), repensei o que estava ali a fazer… mas tinha de ir até ao fim, e passadas algumas semanas estava habilitado a andar de moto, com o total desconhecimento dos meus pais que sempre me desaconselharam este tipo de veiculo.
Adiante…
As oportunidades foram surgindo, as possibilidades financeiras coincidindo até que um amigo me falou, desaconselhado as vespas por algo mais interessante, bonito e ao mesmo tempo valioso… 1ª moto… uma Norton Dominator 88 de 1955.
As buscas na net, nos livros e nos entendidos começaram, e todos gabavam as qualidades da moto evidenciando características únicas do modelo, do ano e da própria marca… continua parada à espera de restauro, numa fase de reunião das peças que fazem falta.
Este ano tinha pensado em começar a fazer algo nela, mas eis que aparece um negócio que não consegui resistir… uma moto com sidecar e outra algo estranha de 1957 que ao mesmo tempo era muito engraçada e desconhecida.
A moto com sidecar, não é carne nem peixe em termos de idade, não se pode considerar antiga nem nova, pois é de 1983… japonesa e grande como o caraças, estando acoplada a um sidecar velorex 700 que vinha montado principalmente nas Jawas.
Foi coisa que nunca gostei, ou pelo menos assim o pensava e dizia, considerava-o um objecto perigoso e as noticias nos jornais e conversas de jardim não ajudavam… eram uns atrás dos outros que por isto ou por aquilo tinham caído, aleijado ou mesmo morrido.
Enfim! A juntar a isto e após a rápida passagem pelos 15, 16 anos em que a malta tinha Target´s, BW´s, DT´s, algumas XT´s… e eu de bicicleta montanha das primeiras, uma Orbita que estava marcada por 25 contos mas que com o desconto ficou em 22,5…
Nessa altura só me lembro de andar no meu quintal numa suzuki TS, em que não passei da 2ª mudança… até 2006 não voltei a andar, nem sequer à pendura, motos não era sem duvida o meu gosto.
A certa altura e com o “aperfeiçoamento” da paixão pelos clássicos de quatro rodas, a montanha de revistas da especialidade, as resmas de fotografias, as concentrações, os passeios, os simples convívios e as imensas conversas despoletaram a curiosidade e algum interesse pelas 2 rodas antigas.
Assim, fui-me mentalizando que seria interessante adquirir uma vespa, pintá-la da cor do carocha, colocá-la num atrelado e acoplá-lo ao carro… imaginava o conjunto e até que gostava.
O problema é que as vespas mais engraçadas eram todas mais de 50cc e era necessário a carta de condução… o tempo foi passando, os grupos vespistas aumentando, tornando-se as vespas um objecto de culto a larga escala, e com isso a prática de preços absolutamente absurdos em alguns casos.
Com o Euro 2004, foi vê-las a passear, acho mesmo que nessa altura atingiram o topo, nunca tinha visto tantas como vi nesse ano, foi uma loucura… até direito a vários minutos de tempo de antena tiveram, era realmente engraçado.
Em 2006 e com alguma disponibilidade lá me aventurei a tirar a carta de moto, sem qualquer experiência, tendo sido difícil a habituação àquele veiculo estranho que se acelerava com as mãos, colocava-se mudanças com os pés, e que não tinha vidro dianteiro para protecção do vento e mosquitos.
Durante o período de aprendizagem, inicialmente com uma 125cc, em que até se manobrava bem e depois com uma 600cc muito mais nervosa, em que o respeito era muito maior. A fazer os oitos houve uma vez que com uma queda estúpida (quase parado), repensei o que estava ali a fazer… mas tinha de ir até ao fim, e passadas algumas semanas estava habilitado a andar de moto, com o total desconhecimento dos meus pais que sempre me desaconselharam este tipo de veiculo.
Adiante…
As oportunidades foram surgindo, as possibilidades financeiras coincidindo até que um amigo me falou, desaconselhado as vespas por algo mais interessante, bonito e ao mesmo tempo valioso… 1ª moto… uma Norton Dominator 88 de 1955.
As buscas na net, nos livros e nos entendidos começaram, e todos gabavam as qualidades da moto evidenciando características únicas do modelo, do ano e da própria marca… continua parada à espera de restauro, numa fase de reunião das peças que fazem falta.
Este ano tinha pensado em começar a fazer algo nela, mas eis que aparece um negócio que não consegui resistir… uma moto com sidecar e outra algo estranha de 1957 que ao mesmo tempo era muito engraçada e desconhecida.
A moto com sidecar, não é carne nem peixe em termos de idade, não se pode considerar antiga nem nova, pois é de 1983… japonesa e grande como o caraças, estando acoplada a um sidecar velorex 700 que vinha montado principalmente nas Jawas.
A outra moto é uma Progress 200, tipo scooter com rodas grandes, motorização Sachs a fazer lembrar as Zundapp Bella em termos de aspecto global. Das buscas que fiz na Net apenas encontrei fotografias de 3 motos iguais, o que me leva a crer que se trata de uma raridade, a sorte no meio disto tudo é que a moto está 95% completa, faltando apenas o farolim traseiro da Hella, que com alguma sorte à mistura partilhava com outras motos alemãs a mesma peça.
Continuo a considerar tratar-se no entanto de veículos bastante perigosos, em que atenção e o respeito têm de ser no máximo. O prazer ao volante é realmente muito apesar dos km´s percorridos ainda serem muito poucos.
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